quarta-feira, 8 de março de 2017

Logan: A Redenção do Wolverine | Crítica

Faz muito tempo que não saio satisfeito de um cinema, depois de dois filme bem ruins a fox finalmente acerto com um filme chamado Logan.

O filme se passa em um futuro onde não se nascem mais mutantes e os poderes regenerativos de Logan não funcionam como antigamente, e tendo que lidar com um Professor Xavier debilitado pelo Alzheimer, e a pedido do mesmo tem que proteger Laura de  uma poderosa Organização.

Hugh Jackman nos entrega um excelente trabalho interpretando um Wolverine velho, amargurado e depressivo, cujo alem de estar marcado pelas cicatrizes e pela dor, devido a perda dos poderes regenerativos devido ao envenenamento do Adamantium,  somado as dores emocionais devido aos pecados passados. Você consegue ver a depressão na sua face, embora uma parte disso vem do excelente trabalho da maquiagem do filme, as cicatrizes os cortes e feridas abertas parecem muito reais, infelizmente algumas cenas em CGI não ficaram muito boas, mas não atrapalha em nenhum momento o filme.



Patrick Stewart também faz um ótimo trabalho interpretando um professor Xavier, conseguimos ver os sintomas dos Alzheimer quando ele demonstra loucura e lembranças do passado, e com a dificuldade de controlar os próprios poderes.

Dafne Keen atua muito bem, ela passa muito tempo no filme atuando só com suas expressões, o que é algo bem difícil, mas ela também faz um ótimo papel durante suas falas. A relação entre Laura (Dafne Keen) e Logan (Jackman) é quase de pai e filha, pois ele meio que tem que ensinar a Laura a controlar a sua fúria durante o filme, tanto que é ate citado no filme, como Logan era um animal antes de conhecer o professor Xavier.

O filme consegue ser sombrio e Realista da melhor maneira possível. Você não se sente pesado devido a trilha sonora ou algum filtro que escureça o ambiente, ele trabalha os momentos de leveza e as piadas nos momentos certos, sem exageros ou algo estilo Marvel / Disney. A violência e a carnificina não esta lá só por mero fan-service, a violência esta lá porque ela faz parte do tom realista do filme e representar a ferocidade que está guardada dentro do próprio Wolverine, enquanto mostra ao mesmo tempo sua debilidade.

Houveram algumas reclamações sobre o vilão, mas o filme não se trata de um filme de "bem contra o mal", mas um filme que um herói precisava se encontrar novamente, embora o final não seja claro o bastante para demonstrar isso.

A fox tomou uma excelente decisão ao permitir que esse fosse um filme de drama, ja que ela aprendeu com o "fracasso fantástico" que não se deve fazer interferências brutas nos seus filmes. Realmente esse filme mudará o jeito e a formula de se fazer filmes de heróis, devido a estar fazendo um grande sucesso comercial acima das expectativas dos produtores, e sendo amado pela maioria dos críticos.

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