Como uma continuação de um dos maiores e o último filme analógico de ficção cientifica, era e foi uma aposta bastante arriscada, já que o primeiro foi um fracasso de bilheteria e de crítica.
O filme nos mostra a história de K(Ryan Gosling) nos contando o dia a dia desse replicante caçador de outros replicantes(ultrapassados e rebeldes), sofrendo preconceito por ser uma criação artificial tanto por humanos quanto pela sua própria espécie, até parece um filme de um caso policial como foi no primeiro e cultuado filme, porém ele vai para um caminho totalmente diferente, ao invés de ser uma trama policial simples e com questionamentos sobre o que é ser um humano e o significado de liberdade acaba se tornando uma trama de salvar o mundo, porém, com investigação policial.
O filme em si é muito lindo, com um tom nublado e sem vida e, alaranjado como vimos no trailer com cenas no deserto. Também temos cenas escuras fazendo referência aos filmes antigos. Com uma pegada mais futurista e menos Cyberpunk, a trilha sonora de Hans Zimer e Benjamin Wallfisch consegue se igualar a obra de Vangelis, porém só fica evidente em alguns momentos, tanto que chegaram até utilizar um sintetizador analógico yamaha dos anos 80.